Escolher o modelo do vestido de noiva é apenas o primeiro passo em direção ao look dos seus sonhos para subir ao altar. Da primeira até a última prova, há uma série de etapas a serem cumpridas até que "o escolhido" esteja o mais adequado ao seu corpo. "As provas garantirão o ajuste total de forma que a peça se pareça como uma segunda pele, tanto na silhueta quanto no conforto", afirma o estilista Nuno Velez, do ateliê que leva seu nome, em São Paulo. Segundo ele, o ideal é que a escolha do modelo seja feita entre seis e oito meses antes do casamento para que haja tempo suficiente para a execução das possíveis alterações. Veja a seguir sete fatos que comprovam a importância das provas do traje para que tudo saia como manda o figurino.
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A prova da peça alugada é diferente da realizada em ateliê de alta-costura
Diferentemente dos modelos feitos sob medida, ou seja, confeccionados com exclusividade para uma noiva, os trajes alugados podem ser ajustados até um certo limite. Embora alguns acertos como encurtar a barra, acinturar ou refazer a aplicações de bordado sejam realizados, de maneira geral, a noiva fica com o modelo escolhido desde o início. "Às vezes não é possível fazer mudanças mais profundas, como encurtar as mangas de um vestido alugado. Tudo vai depender da flexibilidade da loja e das alterações praticáveis, pois há limitações", comenta a estilista Luciana Collet, do ateliê homônimo, em São Paulo.
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Mudanças drásticas poderão ser feitas dependendo da fase de construção
Se a noiva havia imaginado uma saia godê armada, mas no meio caminho desistiu da ideia e deseja um vestido com corte sereia, caso o processo de confecção da peça esteja ainda no início, na tela ou mesmo na primeira etapa do forro - uma espécie de protótipo em que a roupa é construída em um tecido de teste -, essa mudança pode ser executada em um ateliê sob medida. "Isso já não ocorre com o alugado, pois alterações mais profundas poderiam inutilizar o vestido para outras cerimônias", enfatiza Nuno Velez.
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O número de provas varia conforme a complexidade do modelo escolhido
Cada vestido é único e demanda um número de provas específico. "Em média, são quatro, mas há vestidos mais simples que podem ser feitos com menos e outros mais elaborados com mais retornos", revela o estilista Samuel Cirnansck, de São Paulo. Na maioria das vezes, a quantidade de experimentações dependerá diretamente do alcance da perfeição e da satisfação do estilista e da noiva. ?Faço quantas provas forem necessárias para chegar ao modelo ideal e conforme a demanda de alterações que for aparecendo durante a confecção?, detalha Luciana Collet. É comum também a otimização da quantia de provas caso a noiva more em uma cidade diferente daquela em que o traje foi contratado para que o deslocamento não encareça o custo final. "Sem dúvida em um atelier de alta costura é feito um número muito maior de provas do que quando a opção é pela locação do vestido, pois o a noiva tem maior autonomia para alterar o que quiser", completa Camila Chain, estilista da Maison Kas, em São Paulo.
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Variações no peso podem influenciar o número de provas
Da contratação do vestido até o dia do casamento, o corpo da noiva vai mudando. "Começamos os ajustes bem cedo porque precisamos que esse tempo nos permita realizar mudanças de medidas ou algum detalhe do traje que se deseje modificar, como a acentuar de um decote ou intensificar um bordado", relata Luciana Collet. Emagrecer por conta da correria com os preparativos ou engordar devido à ansiedade são as situações mais frequentes no dia a dia dos estilistas que trabalham no segmento bridal.
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Todas as provas são importantes
Se você pensa em faltar a alguma das provas agendas por seu estilista, você vai mudar de ideia a partir de agora. Para os estilistas, a prova da tela é a mais importante. Para a noiva, a última é a mais esperada, já que ela conseguirá visualizar como ficará no dia do seu casamento. Neste momento ela poderá realizar o teste de cabelo e maquiagem, levando a equipe que a produzirá ao ateliê. Dessa forma, ela terá uma visão geral de como vai estar no grande dia. "Todo o processo é pensado para que a noiva cria certeza de que aquele é o vestido que quer usar no dia do seu casamento. Passo a passo, a noiva vai criando um laço com ele, as dúvidas se dissipam, deixando-a 100% convicta de sua escolha", finaliza Nuno Velez.
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Levar algum acompanhe-te ás provas é controverso
Embora as provas sejam um momento reservado para a noiva, a presença da mãe ou de uma pessoa querida pode levar a sugestões construtivas sobre aspectos que não foram reparados anteriormente ou dar apoio em caso de incertezas. Nada de trazer uma comitiva igual ao número de convidados da festa a fim de não comprometer a qualidade do atendimento e gerar mais dúvidas com opiniões divergentes.
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Não se esqueça de considerar o sapato e a lingerie que usará na ocasião
É indispensável que a noiva leve o sapato que usará no dia do casamento à prova para que o comprimento da barra fique perfeito. Quando o assunto é a lingerie, ela poderá influenciar no caimento do vestido caso o modelo escolhido seja muito justo. "Nessa situação pedimos que a noiva traga a lingerie para que possamos verificar se ela marca muito o corpo e compromete a beleza e o caimento do vestido", recomenda Camila Chain.
Fonte: Uol Mulher
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